sexta-feira, 20 de março de 2009

EU, Você e Deus (03/03)


 
O EU é você diante do próximo e de Deus.
Nas duas últimas semanas refletimos sobre a indispensável presença de Deus nos nossos relacionamentos e como o “Você” se torna o meio mais real de manifestarmos o amor de Deus (amar o próximo – servir ao próximo). Portanto, a falta de Deus e do nosso próximo nos relacionamentos que cultivamos aponta para uma verdade: ainda não aprendemos amar.
Relacionamentos sem a disposição para amar é viver em um conto de fadas; tudo é fantasia. As pessoas com quem nos relacionamos não passam de personagens da nossa imaginação. Você mesmo se torna um desses personagens e, sem perceber, não consegue cultivar vida, só consegue cultivar ilusões.
Na dinâmica relacional, o EU pode ser visto como um espelho diante dos relacionamentos que ele cultiva. A Bíblia diz que devemos amar ao próximo como a si mesmo (Mc. 12.31). Portanto a disposição de amar o outro, passa pela capacidade de nos amarmos primeiro. Ignorar o EU deste processo é muito perigoso para todos à sua volta, pois quando o EU não se ama, ele não consegue amar.
Às vezes encontramos pessoas que afirmam amar outra pessoa, mas na verdade ela se utiliza deste discurso para esconder quem ela é de verdade ou disfarçar seu verdadeiro desejo: eu queria ser igual aquela pessoa! Quando não amamos a nós mesmos somos tentados a buscar este amor em outras coisas ou pessoas. Porém, esta prática nos conduz a fantasia da vida. Nada é real, tudo é ilusão. Não há vida, só existem pequenas distrações de prazer que na verdade, ao final do desenho, só encontramos frustração.
Na dinâmica relacional não pode faltar o EU. Pois é a partir dele que esta dinâmica começa. Portanto, faça uma auto-avaliação e procure saber se você está presente em seus relacionamentos ou você procura falsear aos outros, quem você é de verdade.
Quem ama, antes de tudo, ama a si mesmo!
Pr. Carlos Adrian

quarta-feira, 18 de março de 2009

Eu, VOCÊ e Deus (02/03)



Na devocional anterior, falamos sobre a “falta de Deus nos relacionamentos”. Percebemos que na dinâmica relacional (eu, você e Deus) o “deus” que servimos e adoramos é descoberto nos relacionamentos que cultivamos. Daí a importância de invocar a presença do Deus verdadeiro para todo e qualquer tipo de relacionamento. Hoje quero chamar a atenção para a “falta do outro (próximo – você) nos nossos relacionamentos”.
Não adianta falar sobre Deus e/ou procurar se relacionar com Ele se você rejeita o seu próximo. Na verdade, para se relacionar com Deus é necessário se relacionar com o próximo. A Bíblia diz em 1ª João 4.20 que “se alguém afirmar: ‘Eu amo a Deu’, mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê”. Este é o parâmetro dado por Deus: amar a Deus só é possível amando o próximo.
Quando alguém afirma ter um relacionamento com Deus excluindo o próximo, isso é idolatria. Por quê? Por que na idolatria não existe relacionamento e sim uma devoção por algo sem vida. É uma via de mão única. Você fala e você faz, mas não há reciprocidade por que do outro lado não tem vida, não tem Deus. Excluir o outro (próximo – você) na dinâmica relacional significa excluir Deus.
Nossa relação com o próximo é fundamental para experimentarmos a presença de Deus. Muitas vezes não ouvimos a voz de Deus por que não ouvimos a voz do nosso próximo. Às vezes não sentimos a presença de Deus em nós por que não sentimos a presença do nosso próximo perto de nós. Enfim, muitos dos nossos questionamentos não são respondidos em Deus, mas no próximo que está diante de nós.
Quero terminar dizendo que não é possível ter um relacionamento com Deus e não fazer parte da igreja dele, isto é, do seu corpo. Aqueles que pensam que estão bem com Deus e estão fora da igreja, cuidado! Toda vez que excluímos o nosso próximo do nosso relacionamento com Deus, Ele nos excluirá também.
Eu, Você e Deus – Cultive esta dinâmica relacional
Pr. Carlos Adrian

Eu, Você e DEUS (01/03)


 
Neste mês de março queremos trabalhar baseados no tema: “Eu, Você e Deus”. Tudo que fizermos neste mês, nossos encontros, as devocionais e as reflexões terão como plataforma este tema. Particularmente, creio que estes três pontos, eu – você – Deus, são fundamentais para uma vida sadia e vibrante. Nossa realização como ser humano depende destas três pessoas. Vamos perceber o que acontece quando uma destas três pessoas não é considerada no nosso dia-a-dia. Para esta semana convido você a pensar na “falta de Deus em nossas relações”.
Toda pessoa tem a capacidade de influenciar e de ser influenciado. O que deve chamar a nossa atenção é que no processo de influenciar deixamos transparecer o deus (ou Deus) que servimos. Quando Deus está presente em nossas relações, transmitimos sua presença às pessoas que fazem parte do nosso quadro de relacionamentos. Isso é extraordinário, Deus é conhecido pela nossa vida! No entanto, a NÃO presença de Deus em nós também é facilmente transmitida nos nossos relacionamentos. Palavras, comportamentos, decisões, tudo que você fala ou faz denuncia o “deus” que você serve e adora. Não tem jeito, mesmo que você consiga disfarçar ou enganar as pessoas a sua volta, em algum momento você será descoberto... ou melhor, seu “deus” será descoberto.
Não é diferente quanto ao “ser influenciado”. Nesse processo, o deus (ou Deus) que você serve e adora se transforma em um filtro. Dependendo do que você aceita como influência, é possível dizer se Deus está presente ou não. Isso mesmo, quando Deus se faz presente em nossas vidas não aceitamos qualquer tipo de influência, por exemplo: piadas com segundas intenções, conversas maliciosas, namoro indecente, fofocas, mentiras e outras coisas mais não devem ser aceitas por pessoas que possuem a presença de Deus em sua vida.
Portanto, com este breve relato podemos perceber que a NÃO presença de Deus nesta dinâmica relacional (eu, você e Deus) é um perigo para nossa saúde espiritual. Sua vida depende desta decisão de permitir que Deus esteja presente em todo e qualquer relacionamento que você mantém.
“Aquele que afirma que permanece nele, deve andar como ele andou” 1ª João 2.6
Que o Senhor te abençoe e te guarde.

Pr. Carlos Adrian