segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o Dia”. Hebreus 10.25

Ultimamente algumas pessoas têm dito que não precisam ir à igreja para serem salvas. Neste caso devo concordar, pois a igreja em si mesma não salva ninguém. Jesus é o único mediador entre Deus e os homens, portanto, somente por Ele somos salvos. Mas a salvação possui marcas e características que devem fazer parte daqueles que se renderam ao senhorio de Jesus. Uma delas são os encontros coletivos dos santos, ou seja, os encontros promovidos pela igreja. A salvação nos impulsiona para a “koinonia”, isto é, para a comunhão entre aqueles regenerados pelo sangue de Jesus. Quando o autor de Hebreus alerta “não deixemos de reunir-nos como igreja” a expressão “como igreja” deve chamar nossa atenção, pois não estamos falando de um encontro qualquer, mas de uma reunião entre aqueles que compartilham suas vidas. Viver em comunhão é vital para aqueles que estão em Cristo. Pois é na comunhão que nossas feridas são curadas, que nosso caráter é moldado e que os valores do Reino de Deus são implantados no nosso coração. É por isso que o texto de Hebreus utiliza a palavra “encorajar” para enfatizar as reuniões coletivas. Encorajar significa dar coragem, significar que devemos nos ajudar para não desistirmos da comunhão – da unidade – da igreja.
Geralmente o desânimo toma conta de nós quando estamos fora da comunhão. Sentir-se desmotivado não é o problema – o problema é ser engolido pelo desânimo. Muitos escolhem o caminho do distanciamento entre os irmãos para resolverem seus problemas e dificuldades, mas este caminho mantém as feridas abertas e sem perceber somos anestesiados por uma falsa sensação de bem estar...
Pr. Carlos

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